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Uma proposta para a cultura na Amazônia.

A partir da compreensão da diversidade que constitui a produção artística e cultural da Amazônia, o IMARÉ coloca-se enquanto instrumento de reverberação dessa “diversidade diversa” onde o saber e o conhecimento também se constroem para além de uma compreensão acadêmica do conhecimento. A Amazônia da “diversidade diversa” constitui-se de culturas, ciências e tecnologias próprias e, também, apropria-se, no contemporâneo, das ciências e tecnologias vigentes. 

A cultura e arte produzidas na Amazônia são o núcleo de interesse do IMARÉ. Uma região com uma complexidade própria e cujos fazeres artísticos desdobram-se em tantas linguagens como a literatura, as artes visuais, as artes cênicas, a fotografia entre outras. Modos diversos de pensar a Amazônia a partir de sua peculiar instância poética, e é a partir desse território do sonho e do devaneio que o IMARÉ propõe olhar para a vida e para o mundo.

Cena Aberta para a memória.

O INSTITUTO MARÉ CHEIA/IMARÉ tem a honra de salvaguardar o acervo fotográfico e documental do Grupo Teatro Cena Aberta e como parte de sua missão apresenta ao público paraense a exposição GRUPO CENA ABERTA – MEMÓRIA DA CENA PARAENSE, realizada a partir do acervo fotográfico, material jornalístico e documentação, organizada durante 16 anos por Luiz Otávio Barata. Além da exposição,  o IMARÉ, disponibiliza em seu site uma exposição virtual e parte do acervo do Cena Aberta, contendo a fotografias, vídeos de entrevistas com atores do grupo e o depoimento de pesquisadores sobre a trajetória desse grupo teatral. Durante o período que compreende os anos de 1976 até o ano de 1992, o grupo realizou 23 espetáculos e é considerado um dos mais importantes grupos de teatro contemporâneo do estado, tendo formado e influenciado gerações de artistas até hoje. Este projeto está sendo executado através de uma emenda parlamentar do então deputado federal e hoje prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, a partir de projeto apresentado pela atriz Margaret Refkalefsky, que foi  junto com Zélia Amador de Deus, Luís Otavio Barata e Walter Bandeira, uma das fundadoras do grupo. O projeto tem como um dos seus principais objetivos tornar público parte significativa da  memória do Cena Aberta, por meio de fotografias, matérias jornalísticas, cartazes, programas e documentos diversos. 
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